sexta-feira, 17 de agosto de 2012

RN ainda não é considerado área livre da febre aftosa

Apesar dos avanços obtidos nos últimos meses, o Rio Grande do Norte ainda não está livre da febre aftosa. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que o Estado evoluiu no trabalho contra a doença, mas ainda precisa melhorar alguns pontos, considerados inconformes. A advertência foi feita pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, terça-feira (14), em Brasília (DF).
Ele recebeu, na sede do ministério, a governadora Rosalba Ciarlini e o vice-governador da Paraíba, Rômulo José de Gouveia, para tratar das ações dos estados para melhorar a sanidade do rebanho e promover um avanço na erradicação da febre aftosa. RN e PB mostraram avanços em itens essenciais para a inclusão dos estados no projeto de ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação na região Nordeste.
Ambos os estados obtiveram notas muito próximas da média esperada, porém ainda precisam melhorar para chegar lá e conseguir sair do status de área desconhecida para área livre da doença com vacinação. Febre aftosa é uma doença animal altamente contagiosa, que mata o gado e impõe barreiras comerciais ao rebanho.
Trata-se de dificuldades de vender o gado e seus produtos para outros Estados, porque não se sabe, realmente, o risco de contaminação do rebanho do Rio Grande do Norte. Tanto que, em maio, o Ministério da Agricultura proibiu que os animais do Rio Grande do Norte entrem em Alagoas, Piauí, Ceará, Maranhão e Pernambuco, porque o RN não se adequou às normas sanitárias para comprovar que o nosso Estado está livre da febre aftosa.
Além da proibição oficial para que os animais do Rio Grande do Norte não entrem em Alagoas, Piauí, Ceará, Maranhão e Pernambuco, o Ministério da Agricultura chegou a ameaçar rebaixar a classificação do rebanho potiguar, da situação de médio para alto risco de febre aftosa, o que prejudicaria não só a pecuária, mas também as frutas produzidas da região, que poderiam enfrentar barreiras para exportações.
Porém, o Rio Grande do Norte conseguiu avançar, atingindo índice vacinal superior a 80% e melhorando a cobertura de campanhas anteriores. "Estamos confiantes porque estamos cumprindo com o dever de casa, mas reconhecemos que temos de melhorar em alguns itens e faremos isso para alcançarmos o nosso objetivo que é o livre trânsito de nossos animais", salientou a governadora Rosalba Ciarlini. 
 Fonte: O Mossoroense

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