quinta-feira, 5 de abril de 2012

Governo do Estado tenta medidas para combater febre aftosa

Durante o encontro foi debatido a continuidade de uma série de ações que se deu início no mês de fevereiro de 2012.

Profissionais do Instituto de Defesa e Inspeção da Agropecuária do Estado (IDIARN) e o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RN) se reuniram na ontem (4) para discutir a elaboração de estratégias e cronogramas para combater a febre aftosa no interior do Rio Grande do Norte.

Durante o encontro foi debatido a continuidade de uma série de ações que se deu início no mês de fevereiro de 2012, quando foi iniciada a migração dos dados dos produtores e propriedades com base nas declarações de vacinação das campanhas contra a Febre Aftosa de maio e novembro de 2011. 40% dos dados já foram migrados e estão enquadrados conforme as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Foram convocados 200 profissionais (fiscais, agrônomos e veterinários), sendo 80 do IDIARN e 120 da EMATER, para as etapas que consiste no treinamento de técnicos para a operacionalização do novo Sistema de Integração Agropecuária (SIAPEC), e para o recadastramento dos dados que precisam ser atualizados, e, assim, o Estado enquadre 100% dos dados cadastrados no sistema.

Após a vacinação de maio deste ano, os dados do SIAPEC referente aos produtores e propriedades serão novamente atualizados, incluindo, desta vez, o rebanho. Concluída essa etapa, o Estado convidará o MAPA para uma auditoria, seguindo o inquérito sorológico.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte autorizou um crédito suplementar no valor de mais de meio milhão de reais, sendo R$ 260 mil para a EMATER e R$ 260 mil destinados ao IDIARN, órgãos que coordenarão esse processo, que tem como meta superar a atual restrição de trânsito animal do Estado, e levar o RN para o status de "Zona Livre com Vacinação".

A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Porém, ela não afeta eqüídeos (cavalos, asnos, mulas e bardotos).  

Nominuto.com


 

 

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