terça-feira, 30 de abril de 2013

1° DE MAIO FELIZ DIA DO TRABALHO


 


 No espreguiçar do amanhecer,
A aurora abraça o sol,
Acordando homens e mulheres,
Para os exercícios no arrebol.

Todos correm para os campos da vida,
Na diversidade de suas diferenças.
Com mão no arado, pisam forte
Exultando suas crenças.

Valentes,
Erguem em seus braços,
Bandeiras ferramentas,
No quilate responsabilidade
No uso a função que alenta.

Seja caneta, bisturi,
enxada ou mesmo um liberal,
Não importa o instrumento,
Todos trabalham igual.

Dignificando o tempo,
Marcham ao encontro do promissor,
Prosperidade para o amanhã,
Recompensa do labor.
Abençoadas são as mãos do trabalhador.
Fonte: Internet.

23 municípios do Oeste receberão poços.Apodi esta na relação

Durante a segunda reunião da AMORN realizada neste sábado,27, em Pau dos Ferros,ficou decidido que Vinte e três municípios do Oeste potiguar receberão 115 poços tubulares para ampliação do sistema hídrico da região Oeste, através de convênio firmado entre a Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte (AMORN) e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). A assinatura do Termo de Cooperação entre o Governo do Estado e a associação aconteceu na manhã deste sábado, em Pau dos Ferros, durante a segunda reunião ordinária da associação, presidida pela prefeita de Mossoró, Cláudia Regina.
 
A perfuração dos poços foi uma das demandas construídas durante a primeira reunião da Amorn, ocorrida em março, no município de Apodi. A presidente da associação, prefeita Cláudia Regina, destacou a agilidade e disposição do Governo do Estado em atender ao pleito dos municípios. “Estamos felizes pelas chuvas, mas sabemos que depois ela vai embora. A perfuração destes poços garante uma tranquilidade maior à população dos municípios do Oeste”, disse a presidente da associação.
 
Os municípios atendidos, escolhidos através de sorteio, serão: Martins, Apodi, São Francisco do Oeste, Venha-Ver, Rafael Fernandes, Grossos, Viçosa, Patu, Baraúnas, Mossoró, Governador Dix-sept Rosado, Olho Dágua dos Borges, Riacho da Cruz, Itaú, Coronel João Pessoa, Riacho de Santana, Pau dos Ferros, Umarizal, Felipe Guerra, Upanema, Tabuleiro Grande, Major Sales e Paraná. Cada município terá cinco poços perfurados e instalados.
 Na reunião, dois municípios foram filiados à Amorn: São Francisco do Oeste e Paraná. A próxima reunião da Amorn acontecerá no município de Baraúna, no mês de Maio.
Fonte: Radio Vale do Apodi

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nos 40 anos do SINDICATO o homenageado é o trabalhador(a) Rural




O dia 29 de Abril foi um dia marcante para o SINDICATO que está comemorando 40 anos. Em tempos tristes e em sua maioria felizes o Sindicato trilha, a cada dia, mais um pouco do seu caminho e sonhos para chegar aos trabalhadores(as)Rurais  e conseguir sempre mais benefícios a categoria.

Tendo esta verdade na sua história, o homenageado de hoje  não poderia ser outro, por este motivo quem completa os 40 anos é o SINDICATO, mas quem será sempre a estrela do sindicato é o trabalhador(a) Rural.
             

Parabéns STTR de Felipe Guerra/Rn

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dilma Rousseff recebe a pauta do Grito da Terra Brasil

A diretoria da CONTAG e dirigentes das 27 Federações de Trabalhadores na Agricultura entregaram a pauta do 19º Grito da Terra Brasil (GTB) à presidenta Dilma Rousseff, em audiência realizada na manhã desta quarta-feira, 24 de abril, no Palácio do Planalto, em Brasília.

O documento conta com 13 pontos centrais, que fazem referência a nove temas: Reforma Agrária; Política Agrícola; Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica; Assalariados e Assalariadas Rurais; Políticas para o Meio Ambiente; Políticas de Proteção Social; Formação e Organização Sindical; Política Nacional de Convivência com o Semiárido; e Grandes Projetos de Infraestrutura.

O presidente da CONTAG, Alberto Broch, iniciou a audiência destacando o importante trabalho conjunto realizado entre a Confederação e as Federações para a construção de uma pauta de reivindicações com demandas abrangentes e fundamentais para todo o país. O dirigente apresentou todos os pontos centrais do documento e solicitou uma audiência com a presidenta Dilma para negociar questões que exigem decisão presidencial, como a Reforma Agrária e o Enquadramento Sindical, por exemplo. A presidenta acenou positivamente a essa possibilidade e mostrou-se aberta ao diálogo.

“O nosso desejo é que, nos 50 anos da CONTAG, possamos fazer uma grande negociação e ter as nossas reivindicações atendidas. Reconhecemos avanços obtidos nos governos Lula e Dilma, como o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), por exemplo. Mas, nos desafiamos a avançar ainda mais”, disse Alberto Broch.
FETARN

Campanha de vacinação contra Febre Aftosa é lançada

A primeira etapa da campanha contra a febre aftosa em 2013 será lançada hoje. A solenidade acontece às 9h, no Centro de Comercialização de Animais Armando Buá, no bairro Costa e Silva. A vacinação está prevista para começar no dia 1º de maio e se estenderá até o final do mês.
Assim como nos outros anos, o objetivo é vacinar 80% do rebanho de animais. Para que isso aconteça a Subsecretaria do Desenvolvimento Rural adquiriu 10 mil doses da vacina para distribuir em cada etapa. Apesar da redução do rebanho bovino nos últimos meses em decorrência da seca, a secretaria informa que a intenção é imunizar cerca de 10 mil animais.
Conforme Betinho Rosado Segundo, subsecretário do Desenvolvimento Rural, essa vacinas serão distribuídas entre os pequenos criadores e agricultores familiares. A campanha faz parte do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, sendo realizada duas vezes por ano, nos meses de maio e novembro. A previsão é de que dez mil animais sejam imunizados.
O subsecretário Betinho Rosado informa que é de inteira responsabilidade do produtor adquirir a vacina, bem como realizar a vacinação de seus animais e declará-los junto ao Idiarn, órgão responsável pela fiscalização e registro de animais.
“Essas vacinas são para que o Governo Federal tenha o controle da doença e possa exportar a carne bovina para o exterior. Em toda campanha distribuímos e aplicamos a vacina nos rebanhos da cidade”, destaca Betinho.
O subsecretário revela que duas vezes por ano a Prefeitura realiza essa vacinação para os pequenos produtores e agricultores familiares da zona rural do município. Ele conta que a Prefeitura também custeia todo o material usado na vacinação como pistolas, agulhas, luvas, botas, entre outros e as despesas com veículos e pessoal especializado para vacinar, totalizando um investimento de mais de 60 mil reais.
Assim como nas campanhas anteriores, a Prefeitura Municipal vai organizar toda a campanha na zona rural do município, mobilizando os produtores, preparando as equipes para ir a cada assentamento e comunidade rural realizar a vacinação. Além de emitir a declaração de animal vacinado, sem custo algum para os criados, facilitando a guia de vacinação dos animais, ali mesmo no local de criação do rebanho.
Fonte:  Gazeta do Oeste.

Conab anuncia mais dois carregamentos de milho para o RN

O diretor de Abastecimento da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), Marcelo Melo, comunicou ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, a realização de mais dois leilões para recompor os estoques de milho para ração animal no Rio Grande do Norte. Segundo  Marcelo Melo, 12 mil toneladas serão leiloadas nesta sexta-feira (26) e outras 15 mil na 1ª semana de maio. O milho será suficiente para abastecer o estado até o fim do próximo mês.
Atualmente os armazéns da Conab, em Natal e no interior do Rio Grande do Norte dispõem de 2.500 toneladas de milho. “Outras 5 mil toneladas, de um leilão que realizamos em março, estão a caminho do estado”, informou o diretor. A previsão de chegada é até dia 8 de maio.

As 12 mil toneladas de milho que serão compradas no leilão desta sexta-feira (26), vão chegar por navio, em Natal, e serão distribuídas para os armazéns de Assú, Caicó, Currais Novos , João Câmara, Mossoró, Umarizal e Natal.

O maior carregamento, de 15 mil toneladas, previsto para o início de maio, sairá dos estoques da Conab em outros estados para o Rio Grande do Norte para atender a demanda dos produtores até o final do próximo mês. Segundo o diretor da Conab, a programação por armazém é a seguinte: Assú (1.500t), Caicó (1.500t), Currais Novos (2.000t), João Câmara (1.00t), Mossoró (1.500t), Umarizal ( 3.000t) e Natal (4.500t).

A programação para os meses de junho e julho será definida durante reunião com os ministros da Agricultura e da Casa Civil, programada para o início de maio com a diretoria da Conab. Desde junho do ano passado a Conab já enviou ao Rio Grande do Norte 80 mil toneladas de milho destinado para ração animal em função da seca.

Fonte: Jornal de Fato.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Chuva em Felipe Guerra é sinônimo de "espetáculo"

Nos ultimos três dias no municipio de Felipe Guerra, choveu bem mais do que em todo mês de março. Os pluviômetros registraram de sexta feira até ontem 157mm, volume suficiente para alagar algumas ruas e invadir casas na cidade alta.

Por outro lado,  muita chuva em Felipe Guerra significa espetaculo, é o que acontece com a cachoeira do "roncadror" que neste periodo se transforma num verdadeiro cartão postal pela beleza e pelo cenário deslumbrante.
 
                       "Cachoeira do Roncador" Felipe Guerra RN
Fonte: Tempo Agora
 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

FETARN solicita apoio ao Ministério da Agricultura para Enfrentamento dos Efeitos da Seca



A FETARN participou dia (17), através da sua Diretoria e Assessoria, de reunião ampliada do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – CEDRUS, na sala de reuniões da Secretaria de Agricultura do RN.  A reunião contou a com a presença do Secretário Nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, o Sr. Neri Geller.
O objetivo da referida reunião foi a discussão sobre o Plano para a Safra Agrícola 2013/2014, apontando as necessidades de investimentos para o setor no RN.  No entanto, foi realizada uma boa intervenção sobre os efeitos da estiagem para a agropecuária no Estado.
Encaminhou-se uma nova reunião do Conselho para o próximo dia 23/04, com o intuito de montar uma proposta e encaminhar ao Governo Federal, no sentido de atender a demandas dos agricultores potiguares.
A FETARN está acompanhando de perto o andamento das atividades estaduais e nacionais para enfrentamento dos efeitos da estiagem e vem cobrandos dos Governos agilidade na execução das medidas anunciadas. 
FETARN

Rio Grande do Norte terá 12 mil toneladas de milho para agricultores

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), adquiriu ontem 12 mil toneladas de milho a granel que serão distribuídas para o Rio Grande do Norte e repassadas aos agricultores que sofrem com os efeitos da seca.
Os grãos devem aportar na Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) no dia 10 de maio e serão utilizados para alimentação de animais.
A logística para a distribuição do milho será feita pelo Governo do RN e, segundo detalhou o assessor técnico da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Tarcísio Bezerra, será realizada uma operação para depuração e filtragem dos agricultores cadastrados na Conab, Idiarn e fornecedores do Programa do Leite. A ação tem como objetivo identificar quais regiões apresentam maior carência de milho para uma partilha geográfica mais justa.
Além das 12 mil toneladas, serão repassadas ao RN outras 6 mil toneladas de milho ensacado, conforme afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
"Do último ano para cá, já foram distribuídas para o RN mais de 300 mil toneladas de milho e nos últimos meses isso foi acelerado. As 12 mil toneladas que estão chegando, somadas as outras 6 mil toneladas, foram demandas do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Agora, nós precisamos garantir, em conjunto com o Governo do RN, que esse milho chegue a outra ponta".

O Mossoroense:

“Combater” ou Conviver com a Seca?

O primeiro passo para resolver um problema é conhecer-lhe a essência e as suas causas. Quando isso não acontece, ficamos circulando em seu entorno, buscando-lhe arremedos paliativos que, obviamente, não resolverão. A tendência é a sua perpetuação, agravando as suas implicações com o passar do tempo. A ocorrência de secas no Nordeste é um desses problemas para o qual nunca se buscou soluções definitivas. Não convinha, como não convém, que elas aconteçam. Quando não existir mais flagelados pelas secas, seca (o trocadilho é proposital) a fértil fonte de sobrevivência política de muita“gente boa”. E não são apenas aqueles velhos conhecidos“coronéis” do Nordeste. Eles continuam firmes, mas agora convivendo (quem haveria de convir!?) com muitos daqueles que no passado, nem tão remoto assim (coisa de pouco mais de dez anos), lhes ridicularizavam, adjetivando-os com expressões impublicáveis. A “safra” está se renovando e agora já não mais fazem questão de distinguir gregos de troianos. Se é que me faço entender.
Nestes dois anos os registros de pluviosidade no Nordeste semi-árido, incluindo ao menos quinze municípios maranhenses, sinalizam que estamos diante de uma das maiores, se não a maior seca dos últimos cinqüenta anos. A paisagem que se observa em boa parte deste sofrido pedaço de Brasil é de calamidade. Mortandade de animais por falta de alimentos e de água. As lavouras não produziram ano passado. Não produzirão neste ano.
Uma cena que não é novidade para quem conhece o Brasil. Ela se junta às calamidades das avalanches do Rio de Janeiro, que desabriga, ou desaloja, centenas de famílias e mata outro tanto de pessoas, por excesso de chuvas. Tragédias anunciadas em que governantes nos níveis federal, estadual e municipal, lá e cá, apenas buscam soluções paliativas. Nada de ir fundo nas causas, nem de buscar soluções definitivas. Li na imprensa que, por ocasião da avalanche no Rio de Janeiro, o Governador assistia nos EUA, descontraidamente com o filhote, a uma partida de basquetebol. Ninguém é de ferro! A Presidente, em plena crise no Rio de Janeiro, direto do Vaticano, atribuiu a culpa pelo desastre às populações que insistem em morar naquelas áreas de risco. Guerrilheira como exaltou o seu companheiro de partido, anti-capitalista (como dizia quando era conveniente nos tempos das vacas magras), atribuiu àqueles, que não tem alternativa de morar em lugar mais seguro e digno, a culpa por perecerem ou verem os seus parentes morrerem soterrados. Na cabeça dela, do Governador, dos Prefeitos, as pessoas estão ali porque querem. Estranho querer!
A Presidente veio ao Nordeste lançar o plano de “combate à seca”. Como a seca é um fenômeno meteorológico, que consiste na má distribuição espacial, temporal e quantitativa de chuvas, provocado por uma complexa sinergia que envolve movimentos de marés, deslocamentos de massas de ar frio e seco, dentre outros, fica difícil imaginar como algum terráqueo (mesmo com os poderes sobrenaturais que ela acredita ter) poderia “combater” semelhante combinação de fatores físicos e naturais. Com ela vieram o Ministro da Integração Nacional, governadores do Nordeste (não vi a Governadora do Maranhão, talvez porque por aqui não haja seca e tudo esteja correndo às mil maravilhas) e, pasmem o Presidente do Senado. Ele mesmo. O “grande criador de gado” das Alagoas, figura carimbada do coronelismo regional. Sentado à direita da deusa-mãe, a administradora intransigente com “mal-feitorias” que, segundo o que a imprensa divulga, costuma tratar com dedo em riste os seus subalternos-bajuladores (inclusos membros do Congresso). O Presidente do Senado, outrora desafeto, caprichava na pose concentrado no texto em que mais tarde faria afagos aos egos das empregadas domésticas, em cadeia nacional de televisão pago por nós que trabalhamos duro para sustentar as “bondades” dessa gente. Discurso de bom moço, que sempre se preocupou com causas nobres. Não poderia deixar dúvidas nas cabeças dos telespectadores de que a PEC das empregadas domésticas apenas passou porque ele esteve firme, defendendo-lhes os interesses contra patrões escravagistas (na linguagem dele) da classe média. Todos juntos em Fortaleza, numa comitiva cujo deslocamento e hospedagem devem ter custado bem mais do que o volume dos recursos anunciados. A presidente, ao lado de todos com a aparência séria e contrita, como convinha ao momento, anunciou como principal medida de “combate à seca” a utilização dos outrora execrados caminhões-pipas.
Não se falou em medidas estruturantes, ou em ações que resolvam, em definitivo, o problema. As Bibliotecas das Escolas de Agronomia do Nordeste e da EMBRAPA estão abarrotadas de trabalhos mostrando alternativas de produção agrícola com escassez pluviométrica. Podem-se ainda fomentar atividades não agrícolas geradoras de ocupação e renda em áreas com deficiência hídrica. Mas disso não se cogita. Melhor “combater a seca”, via carros-pipas. Prá quem“acabou com a pobreza extrema” transferindo ‘setentinha’ de renda, será moleza “eliminar a seca” via água de carro-pipa. Os Nordestinos, e Celso Furtado em seu leito tumular, podem ficar tranqüilos. Os ainda vivos não precisarão mais emigrar para os estados do Norte. O paraíso agora é aqui!
Noticias do Campo 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

No RN produtores e criadores aguardam solução urgente

 
O produtor rural do Rio Grande do Norte não aguenta mais conversas, pronunciamentos, audiências públicas, reuniões e outros.
O que o sofrido homem do campo espera é ação. Espera que o governo do Estado instale os milhares de poços, que já estão perfurados, perfure outros tantos, que aumentem os carros pipas para que a água possa chegar com maior frequência nas zonas rurais necessitadas.

Que a bancada federal resolva de uma vez por todas o problema da falta de milho, que é constante, bem como que a Conab possa disponibilizar outros tipos de rações, como por exemplo, soja, torta de algodão e etc.
A seca que o Rio Grande do Norte atravessa já é a maior do século, caso soluções urgentes não sejam tomadas, no final de 2013 restará pouco mais de vinte por cento do rebanho de gado bovino, de um total de um milhão de cabeças no início da seca no anos passado.

Rebanho será transferido do RN para escapar da seca


 Um pecuarista do Rio Grande do Norte ganhou na justiça o direito de transferir 800 cabeças de gado para o Tocantins, no Norte do país, como estratégia para salvar os animais da seca. A decisão, do juiz titular da 5ª Vara Federal, Ivan Lira de Carvalho, autoriza a transferência sem a necessidade de cumprimento, no estado de origem, de uma exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): deixar os animais em quarentena, ou seja, isolados por 30 dias na fazenda de origem para análise sobre os riscos da febre aftosa 


                       Juiz Ivan Lira: transferência liberada, mas há regras para isso

O agricultor, que tem fazenda localizada no município de Bom Jesus (distante 50 quilômetros de Natal), argumentou que o tempo exigido pela regra levaria o gado a morrer de fome e sede.

A quarentena é exigida para evitar uma eventual disseminação da aftosa entre estados que possuem diferentes status em relação à doença. No caso em questão, o RN é classificado como área de médio risco e o Tocantins como livre da doença com vacinação.  

O juiz autorizou o pecuarista a transferir os animais. No entanto, serão cumpridas exigências: todos os animais serão identificados com um adereço na orelha e a marca de ferro com as iniciais da fazenda. Além disso,  permanecerão isolados na fazenda de Tocantins até decorridos os 30 dias de resguardo exigidos pelo Mapa.

Com a decisão, o magistrado transferiu o isolamento exigido pelo órgão de fiscalização da Agricultura do Estado de origem para o Estado de destino do rebanho. O gado que partirá do Rio Grande do Norte somente poderá ter contato com outros animais do local após decorrido o prazo. No caso de qualquer descumprimento das exigências feitas pelo Judiciário para a transferência, o autor da ação pagará multa de R$ 500 por cada cabeça de gado.

Na decisão, o magistrado ponderou que, à primeira leitura, não há qualquer ilegalidade na norma do Ministério da Agricultura, definindo a “quarentena” para os animais serem transferidos.

Na determinação, o juiz observou ainda que a fazenda do referido agricultor foi inspecionada em 14 de fevereiro, por técnico do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte, onde foi comprovado que o rebanho ali alojado está “indene da aftosa”.

O magistrado afirmou, utilizando-se de uma reportagem publicada na TRIBUNA DO NORTE com o superintendente local do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que “há mais de 20 anos não temos registros de casos de aftosa” no Rio Grande do Norte. E, além disso, argumentou que caso a transferência não fosse autorizada judicialmente, seria forte o risco de o autor ter todo o seu rebanho dizimado, de sede e de fome, pois as perspectivas de chuvas no Rio Grande do Norte, em 2013, transcederam do campo da dificuldade para o da inexistência”.
 Agência Estado.

Valor do Bolsa Estiagem é reajustado

Brasília – O Ministério da Integração Nacional aumentou, ontem, o valor do Bolsa Estiagem para os municípios situados na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O valor total do auxílio passou de R$ 720 para R$ 1.520, em parcelas mensais de R$ 80,00. O benefício será disponibilizado à população afetada enquanto perdurar o período da seca.

O aumento do Bolsa Estiagem faz parte do conjunto de medidas emergenciais e estruturantes do Governo Federal para minimizar os efeitos da escassez de chuvas nos municípios do semiárido.

A área de atuação da Sudene abrange os nove estados do Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia), municípios do Espírito Santo e da região norte de Minas Gerais, além dos vales do Mucuri e do Jequitinhonha, também no estado mineiro.

O Bolsa Estiagem repassou, até março deste ano, mais de R$ 595 milhões, beneficiando mais de 880 mil pessoas. O programa assiste agricultores familiares com renda de até dois salários mínimos em municípios em situação de emergência ou calamidade pública.
Tribuna do Norte.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Armazéns da Conab estão praticamente sem estoque

Os estoques do milho não estão sendo suficientes para atender a crescente demanda do grão no Rio Grande do Norte. Antes do programa de aquisição de alimentos ser criado, para minimizar os efeitos da seca na região Nordeste, em maio de 2012, 4.103 compradores estavam cadastrados na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse  número subiu para 18.239 cadastros até a primeira semana de abril deste ano, o que mostra uma evolução de 445 %.
              Com estoque baixo, Conab espera receber milho até 14 de maio

O superintendente regional da Conab, João Maria Lúcio da Silva, disse que nesses dez primeiros dias de abril foram comercializadas 2.412 toneladas de milho, com o registro de 1.926 atendimentos a criadores de bovinos, caprinos, suínos e até avicultores. De acordo com o Programa de Vendas em Balcão da Conab, em março o volume de vendas do grão alcançou 8,6 mil toneladas e 7,7 mil atendimentos, enquanto em fevereiro, foram vendidos 6,9 mil toneladas do grão e registrados 7,7 mil atendimentos.

João Lúcio da Silva informou, que para beneficiar o maior número de possível de pequenos criadores, houve uma mudança no critério de atendimento, garantindo-se a esse grupo, ainda, 50% da cota  limite de até três toneladas.

O superintendente da Conab explicou que caiu aquela cota para os criadores que tinham direito a uma cota entre 7,1 toneladas e 13,98 t. Agora, permanece apenas duas faixas de atendimento, a primeira de 60 kg a 3 toneladas, com preço da saca de 60 quilos subsidiado a 18,12 e a segunda, de 3,1 toneladas a 6 toneladas, com preço de R$ 21,00 a saca.

Antes do advento do programa especial pelo governo federal, os estoques reguladores da Conab trabalhavam com um preço da saca de 60 kg de milho a R$ 33,60 – um pouco abaixo do valor comercial de mercado.

A Conab também informou que da cota prevista de 77 mil toneladas de milho pelo programa especial da seca em 2012 para o Rio Grande do Norte, 80,4% já foram embarcados, restando o embarque de 18,8 toneladas.

Com relação a 2013, a Conab local já recebeu oito mil toneladas da cota de 110 mil toneladas que cabe ao Estado. Silva disse que persiste o problema da falta de caminhões graneleiros para fazer o transporte rodoviários de grãos, porque estão concentrados no transporte da safra de soja no Centro-Oeste do país, mas confirmou que entre 10 e 14 de maio desembarcam 12 mil toneladas de milho no porto de Natal.

O secretário estadual da Agricultura, da Pesca e da Pecuária, José Teixeira de Souza Júnior, já havia antecipado depois de uma viagem a Brasília no dia 5, de outras 16,8  toneladas de milho viriam de caminhões, bem como avaliou que, ainda assim, seriam insuficientes para atender toda demanda dos agricultores. Já na próxima quarta-feira (17) a Conab  no próximo dia 17 fará novo leilão para aquisição de 103 mil toneladas de milho.

Bancadas vão debater ações políticas para liberar recursos

As bancadas estadual e federal do Rio Grande do Norte vão debater a problemática da seca às 11 horas desta segunda-feira (15), em  Natal, conforme acerto fechado, ontem de manhã, em Brasília, em reunião entre o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta (PMN) e o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Os 24 deputados estaduais vão discutir com os oito deputados federais e dois senadores do Rio Grande do Norte ações políticas para liberação de recursos para obras estruturantes, como aquelas de responsabilidade do governo federal e a execução do chamado PAC da Seca.

O deputado Ricardo Motta já havia anunciado a decisão da Assembléia Legislativa de criar um grupo de trabalho, com a participação de segmentos do setor produtivo, empresários e trabalhadores, e de instituições governamentais e bancos oficiais envolvidos com a problemática da seca, a fim de agilizar ações e criar um fórum permanente de debate sobre a região do semiárido.

A ideia, segundo assessoria da AL, não é criar um grupo de trabalho que vá discutir apenas a questão da atual seca.  Uma de suas finalidades será discutir  propostas para projetos de lei e de emendas às leis já existentes que possam ser enviadas à Câmara Federal, no momento em que o Estado conta com um de seus representantes na presidência daquela Casa, em Brasília.

Fonte: Tribuna do Norte

 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Governo Federal libera R$ 2,7 bil para ajudar sertanejos com a seca

Antecipação do Garantia Safra: o benefício de R$ 680,00, divididos em cinco parcelas, já começou a ser pago a agricultores familiares, nos municípios que aderiram ao programa e que perderam ao menos 50% da produção.
Lojistas, setores da indústria, além dos produtores rurais, também já contam com linha de crédito especial no Banco do Nordeste, com juros baixos e prazo de pagamento de até 10 anos, que disponibiliza R$ 1 bilhão para a economia da região.
 A Operação Carro-pipa conta com mais de 3 mil veículos para levar água às áreas e cidades mais afetadas.
 Construção de 111 mil cisternas para armazenar água dos caminhões-pipa e das chuvas. Até o final do ano, serão 290 mil cisternas construídas.
 O Bolsa Estiagem paga aos agricultores familiares que não aderiram ao Garantia Safra, R$ 400,00 divididos em cinco parcelas, desde que:
 - residam em municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública;  - possuam renda familiar mensal média de até dois salários mínimos; e
 - tenham inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal e Declaração de Aptidão ao Pronaf, que podem ser feitas a qualquer momento.
 Venda Balcão, pela Conab, de milho para ração animal com preço subsidiado. A venda destina-se a agricultores de municípios que enfrentam dificuldades com a estiagem prolongada.
Os benefícios já começaram a ser pagos nas agências da Caixa. Para saber mais sobre o Garantia Safra e o Bolsa Estiagem e suas datas de pagamento, informe-se na prefeitura, no Sindicato do Trabalhador Rural ou nas empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural do seu município.
Fonte:Gazeta do Oeste.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Verbas para a seca estão retidas


O Rio Grande do Norte não conseguiu executar nenhuma obra estruturante contra os efeitos da seca usando recursos do Governo Federal. Em dezembro do ano passado, o Ministério da Integração Nacional (MIN) anunciou para o Estado um investimento na ordem de R$ 250 milhões através do PAC Seca. No entanto, após quatro meses, menos de R$ 34 milhões – correspondente a três projetos sob responsabilidade da secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) – foram liberados e estão  sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF).
Pedro Júnior

Endividados e reclamando do tratamento recebido, agricultores despejam carcaça de gado em frente à agência BNB de Guarabira
Fetarn 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Recursos federais para enfrentamento à seca ultrapassam R$ 16 bilhões

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, anunciaram, nesta terça-feira, 2, novas medidas para apoio a produtores rurais afetados pela estiagem no semiárido brasileiro. Os investimentos, que totalizam R$ 9 bilhões, também contemplam estratégias para o desenvolvimento da região. Somados aos R$ 7,6 bilhões já aplicados em ações estruturantes e emergenciais de enfrentamento à seca, o Governo Federal está investindo R$ 16,6 bilhões em medidas que vão desde a prorrogação das operações de crédito rural para agricultores afetados à criação de uma Força Nacional de Emergência para as questões da estiagem.
O anúncio aconteceu em Fortaleza, durante a 17ª reunião do Condel [Conselho Deliberativo] da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Participaram do encontro os governadores do Ceará, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo.
De acordo com a presidenta, o governo tem se empenhado não só para prorrogar as medidas emergenciais de apoio aos produtores, mas para ampliá-las e ainda viabilizar outras ações, sobretudo estruturantes. "Estudos mostram que ainda teremos um longo período de estiagem. A seca é uma realidade para os brasileiros, assim como são os invernos rigorosos nos países frios. Vamos conviver com ela, mas com capacidade de prevenir seus efeitos e de superá-los", afirmou Dilma Rousseff.
Uma das principais ações anunciadas diz respeito à renegociação da dívida dos agricultores afetados pela seca. "Autorizamos para todos os produtores nos municípios do semiárido, em situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal, a prorrogação do pagamento das dívidas contratadas no período de 2012 a 2014 por um período de dez anos. O início do pagamento, no caso de agricultores empresariais, será em 2015; no caso de agricultores familiares, 2016. Estamos também autorizando a redução de dívidas contratadas até 2006, em casos de liquidação de crédito rural", explicou a presidenta.
Outra medida anunciada é a manutenção dos programas Garantia Safra e Bolsa Estiagem enquanto durar o período da seca. Serão incorporados um total de 361.586 novos beneficiários ao Bolsa Estiagem, que beneficia atualmente 880 mil agricultores em 1.311 municípios. Da mesma forma, o Garantia Safra atende hoje 769 mil agricultores em 1.015 cidades. "Sairemos da marca de aproximadamente 1,5 milhão de beneficiários para mais de 2 milhões. São mais 200 mil agricultores no Garantia-Safra e mais de 360 mil pequenos produtores que receberão o Bolsa Estiagem", destacou o ministro Fernando Bezerra Coelho.
Gazeta do Oeste.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Dilma anuncia R$ 9 bilhões para combater efeitos da seca no Nordeste.

                             Dilma e governadores durante reunião hoje em Fortaleza
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje, em Fortaleza, durante a 17ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a ampliação de medidas emergenciais para reduzir os impactos negativos causados pela estiagem, considerada a pior dos últimos 50 anos. Entre as iniciativas está o aumento da oferta de água por meio de carros-pipa e a construção de cisternas. Segundo ela, as medidas emergenciais apresentadas pelo governo desde o início da seca devem chegar a R$ 9 bilhões.

Segundo a presidenta, a frota responsável pela distribuição de água, operação coordenada pelo Exército que atualmente conta com 4.746 carros-pipa em 777 municípios, será ampliada e chegará a 6.170 carros-pipa. “Ao mesmo tempo, daremos condições para o Exército melhorar toda sua estrutura logística aqui na Região Nordeste, nas suas bases operacionais, tendo em vista não só uma maior capacitação para furar poços, com novas perfuratrizes, mas também ampliando a capacidade de extensão”.

Em relação à construção de cisternas, Dilma disse que já foram entregues 270.611 novos poços para consumo humano e que o governo assume o compromisso de acelerar a entrega de 130 mil até julho e mais 110 mil até o fim do ano. Quanto às cisternas usadas na produção agrícola e pecuária, a presidenta disse que foram entregues 12.369. A meta de construir mais 27 mil, até 2014, foi ampliado para 67 mil.

“Consideramos que as cisternas de produção são estratégicas neste momento que vamos ter de iniciar dois processos, que é salvar os rebanhos existentes e se preparar para ter, de fato, uma estrutura mais robusta para não ter, a cada seca, uma perda de rebanhos como houve desta vez”, disse Dilma aos governadores dos estados do Nordeste, do Espírito Santo e de Minas Gerais, que compõem a Sudene.

A presidenta disse que os governos federal e estaduais precisam se preparar para o fato de a estiagem ainda durar algum tempo e as chuvas não voltarem a cair na intensidade necessária para a recuperação da atividade produtiva na região afetada. Por isso, ela disse que determinou à Agência Nacional de Águas (ANA) a construção de uma proposta para todos os municípios em situação crítica com recomendações emergenciais e estruturantes para a oferta e o uso de água.

“Nenhum de nós pode esperar que a seca perdure, ou aconteça, ou que esse fenômeno recorrente apareça para encarar o risco de desabastecimento de água. Todas as nossas ações têm de assumir esse cunho preventivo”, disse Dilma, acrescentando que o governo federal repassou R$ 60 milhões para a perfuração e recuperação de poços.

Dilma disse que as obras do PAC Semiárido terão a prioridade que a situação emergencial exige. “O governo federal vai tomar medidas de simplificação institucional, no que se refere à titularidade, ao licenciamento ambiental e também à liberação dos recursos.”

Ela também pediu maior sintonia dos governadores em relação às exigências dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU), para dar mais agilidade às obras.

"Acho que seria importante que todos nós nos esforçássemos para construir um consenso não só entre nós, mas entre nós e os órgãos de controle, como é o caso do TCU e da CGU, sempre mantendo os critérios da transparência, correção e absoluta segurança no que se refere ao uso do último real naquelas medidas que são para beneficiar a população".
Agência Brasil 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Produtores afetados pela seca têm prazo até 31 de maio para solicitar crédito emergencial

Pecuaristas e agricultores familiares de municípios do Semiárido que sofrem os efeitos da estiagem têm até 31 de maio para solicitar recursos da linha emergencial de crédito disponibilizada pelo governo federal para recuperação das safras. Segundo o Ministério da Integração Nacional, ainda podem ser contratados cerca de R$ 150 milhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Segundo a pasta, o limite de empréstimo varia de R$ 12 mil a R$ 100 mil, com juros de até 3,5% ao ano. A maioria dos créditos contempla pequenos produtores rurais enquadrados no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em operações com juros de 1% ao ano e prazo de dez anos para pagamento, com até três anos de carência. Se o pagamento for feito em dia, o governo garante um bônus de adimplência (desconto) de 40% sobre o valor total devido.
O socorro federal às cidades nordestinas atingidas pela seca também será discutido nesta terça-feira (2), durante reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Fortaleza, com a presença da presidenta Dilma Rousseff. A expectativa é que ela anuncie novas medidas de apoio aos municípios afetados pela estiagem, conforme antecipou, há duas semanas, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Da Agência Brasil.

Governo anuncia pagamento do Bolsa Estiagem e Seguro Safra até julho

O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA),Pepe Vargas, antecipou medidas que se incluem no pacote das ações adotadas pelo Governo Federal no Combate à Seca. Dentre essas estão prorrogação do Seguro Safra até o mês de julho e ainda do Bolsa Estiagem por mais quatro meses.

As medidas serão ratificadas pela presidente Dilma Rousseff, durante sua vinda ao Ceará. Ela estará no próximo dia 2, no Centro de Eventos, quando participará da reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

A principio duas ações atendem pleitos, dos prefeitos que também querem pressa nas ações de combate à seca.

Assim, são aguardados recursos para construção de mais adutoras, liberação de milho para alimentação do rebanho, investimento em forragem animal e atendimento de água para as populações mais desassistidas no semiárido.

Segundo Martins, o pacote de medidas tem sido aguardado com muita expectativa. Algumas dessas iniciativas estão sendo antecipadas, devido à necessidade de atender aos pedidos das áreas mais afetadas pela estiagem.

O Ministério do Desenvolvimento Social vai liberar para atender aqueles que estão cadastradas no Bolsa-Família. Com isso, as famílias, receberão cada uma R$ 2.400,00 para instalação de projetos produtivos, como mandalas, produção avícola, caprina e ovina, dentre outras.

Até maio deste ano, o Ministério da Agricultura e Combate à fome deverá anunciar a elevação ou não dos Estados do Nordeste o status para rebanho livre da febre aftosa com vacinação. O resultado sairá após análise dos exames de sorologia que se dará no próximo mês. O anúncio interessa, sobretudo, aos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Alagoas, Maranhão e Pará.
Jornal de Fato.