NATAL - O Banco do Nordeste superou a
marca de R$ 1 bilhão concedido a empreendedores urbanos e produtores
rurais atingidos pela seca em sua área de atuação, totalizando 133 mil
operações realizadas. Somente no estado do Rio Grande do Norte, foram
contratadas mais de 10 mil operações, que representam R$ 78 milhões
liberados.
Oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do
Nordeste (FNE), os recursos destinam-se à recuperação ou preservação de
atividades em municípios em situação de emergência ou estado de
calamidade pública reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional.
Segundo
o diretor de Gestão de Desenvolvimento do Banco, Stélio Gama Lyra, dos
1.308 municípios habilitados a receberem recursos do FNE Seca, 1.250 já
foram atendidos pelo Banco do Nordeste. "Em quatro estados nordestinos:
Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, temos operações
contratadas em todos os municípios habilitados a receberem o crédito",
afirmou.
As linhas de crédito contemplam investimentos e custeio ou
capital de giro isolado ou associado ao investimento. Com uma meta de R$
1,5 bilhão para esse fim, o Banco do Nordeste possui mais R$ 350
milhões em tramitação. "A nossa expectativa é atingirmos a meta até a
primeira quinzena de novembro", ressalta Stélio Gama.
Os beneficiários têm até o dia 30 de dezembro para formalizar as propostas de crédito.
Maioria dos financiamentos envolve o PronafA
maioria dos financiamentos foi destinada a produtores rurais enquadrados
no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do
Governo Federal. Eles receberam R$ 650 milhões (R$ 43 milhões apenas no
RN). Para essas operações, o limite de crédito é de R$ 12 mil, com
prazo de pagamento de até dez anos, três anos de carência e taxa de
juros de 1% ao ano.
Empreendedores urbanos e rurais não classificados
como pronafianos compõem o restante dos beneficiários. Para esses
clientes, o limite de crédito é de R$ 100 mil, a taxa de juros é de 3,5%
ao ano e o prazo de pagamento é de até oito anos, com três de carência.
Enquadram-se produtores rurais, cooperativas e associações, bem como
empreendedores individuais, empresas industriais, comerciais e de
prestação de serviços, cooperativas de produção e agroindústrias.
Fonte: O Mossoroense.
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