ASSÚ - Um dos estágios do projeto Caatinga
Viva, a reposição vegetal de áreas degradadas só será executada se
houver uma quadra invernosa que permita sua realização. Caso contrário,
as mudas já selecionadas com este fim permanecerão em viveiro até que
seja possível colocar a proposta em prática.
A explicação foi dada
pelo coordenador-geral da organização não-governamental Carnaúba Viva,
proponente do projeto, Dario Nepomuceno.
Ele salientou que o projeto
de replantio de áreas de vegetação nativa devastadas conta com a
colaboração de importantes parceiros. Um deles a organização
não-governamental Terra Mar, localizada no município de Porto do Mangue.
Dario
Nepomuceno salientou que a reposição vegetal representa um dos quatro
eixos principais do projeto Caatinga Viva. A replantação deverá
compreender uma área territorial de 100 hectares.
O dirigente adiantou que o processo de replantio tem por finalidade recuperar o bioma caatinga da região.
A
produção das mudas arbóreas, segundo disse Dario Nepomuceno, está sendo
feita por intermédio de viveiros localizados nos municípios de
Ipanguaçu e Carnaubais. Um terceiro viveiro poderá ser implantado.
Para tanto, a proposta está sendo discutida com a direção da Floresta Nacional (Flona), no município do Assú.
Outra
informação prestada por Dario Nepomuceno dá conta que outras
organizações vêm sendo articuladas para igualmente se consorciarem à
iniciativa ambiental, dentre as quais o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Porém, deixou claro que é
imprescindível que haja inverno regular para que a proposta saia do
papel.
EXPECTATIVA
Declarou que, caso venham a se
confirmar os prognósticos de que 2013 poderá configurar-se numa
continuidade do quadro de estiagem, infelizmente o plano de reposição
vegetal terá que ficar paralisado.
"A gente só não iniciou ainda o
plantio [das mudas] por conta da falta de chuvas", reforçou Dario
Nepomuceno. Ele repetiu que, em caso de frustração do período chuvoso,
lamentavelmente haveria a necessidade de adiar o começo da ação
ambiental. "As mudas permanecerão nos viveiros aguardando a ocasião
propícia para o plantio", finalizou.
Fonte: O Mossoroense.
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