851 Declarações de Aptidão (DAP) para o
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) já
foram emitidas pelo Governo do Rio Grande do Norte, através da
Secretaria de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (SEARA) e
Unidade Técnica Estadual (UTE/RN). O documento identifica os
agricultores familiares e/ou suas formas associativas organizadas em
pessoas jurídicas, aptos a realizarem operações de crédito rural ao
amparo do Pronaf.
De acordo com a assessoria de comunicação da
Seara, a DAP, que também é emitida por outras instituições no RN,
permite que agricultores dos 139 municípios afetados pela estiagem
tenham acesso a diferentes linhas de crédito do Pronaf, como: Custeio,
Investimento, Pronaf Agroindústria, Pronaf Mulher e Pronaf Jovem, entre
outros. Entre os municípios em estado de emergência em decorrência da
seca desTe ano é Mossoró.
A Declaração tem como objetivo
especificar duas características do agricultor: se o agricultor se
enquadra na categoria de pessoa física ou pessoa jurídica (no caso de
associações). Uma das principais diferenças entre as duas categorias diz
respeito ao prazo de validade do documento, que varia de pessoa física
para jurídica, bem como apresenta a linha de crédito que melhor atente
as especificidades de cada família rural.
Para o secretário da
Seara, Rodrigo Fernandes, antes que o agricultor solicite sua DAP "é
recomendado que seja feita discussão entre família sobre a necessidade
do crédito - seja ele para o custeio da safra ou atividade
agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, equipamentos ou
infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não
agropecuários, visando, dessa forma, uma boa aplicação do recurso",
ressaltou Fernandes.
Além da emissão de DAPs, a Seara também está
atuando no enfrentamento aos efeitos da seca por meio do Programa
Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e Regularização Fundiária. O PNCF
funciona através de duas linhas de créditos: Combate à Pobreza Rural
(CPR) e Consolidação da Agricultura Familiar (CAF). Ambas facilitam o
crédito para que o agricultor possa, além de adquirir a terra,
estruturar sua propriedade e cultivar frutas e verduras por meio da
agricultura irrigada. Já a Regularização Fundiária viabiliza aos
agricultores familiares a permanência na terra, por meio da segurança
jurídica da posse do imóvel, permitindo que o mesmo acesse às demais
políticas públicas, entre elas o crédito rural e a assistência técnica.
Fonte: O Gazeta do Oeste.
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