segunda-feira, 19 de setembro de 2011

18 de Setembro - Felipe Guerra completou 48 anos de Emancipação Política


História da Cidade

O povoado situado na região de Brejo do Apodi nasceu com o topônimo de Pedra d’Abelha em virtude da grande quantidade de enxames de abelhas, localizados no interior de um enorme bloco de calcário existente nas redondezas. O crescimento do povoado deu-se gradativamente através de sua grande vocação natural que era a produção agrícola.
Em 17 de Dezembro de 1953, o povoado tornou-se município através da Lei no 1.017, o que durou apenas um ano e, em 1954, por decisão do Supremo Tribunal Federal a Lei foi anulada e a localidade voltou à condição de povoado, que só desmembrou-se definitivamente de Apodi no dia 18 de Setembro de 1963, pela Lei no 2.926, tornando-se município do Rio Grande do Norte.

Significado do Nome
O novo município recebeu o nome de Felipe Guerra numa homenagem ao bacharel em Direito Felipe Neri de Brito Guerra, filho do município de Campo, mas trouxe muitos benefícios ao nosso município, líder da região, deputado às Constituintes de 1891, 1892 e 1895, juiz de Direito, Desembargador e Secretário de Educação.

Aniversário da Cidade
18 de Setembro.

Características
População: 5.848 habitantes
Área Total: 268,427 km²
Dens. Demográfica: 19,6 hab./km2
Distância da capital: 445 km
Clima: Semi-árido
IDH: 0,633 (PNUD/2000)
PIB: R$ 47.763 mil (IBGE/2005)
PIB per capita: R$ 9.157,00 (IBGE/2005)

Clima
Muito quente e semi-árido, com estação chuvosa atrasando-se para o Outono.

Localização
Chapada do Apodi.

Limites
Norte – Governador Dix-Sept Rosado e Apodi
Sul – Caraúbas e Apodi
Leste – Governador Dix-Sept Rosado e Caraúbas
Oeste – Apodi
351 km da Capital do Estado

Turismo

O Município de Felipe Guerra abriga a maior concentração de cavidades naturais do Estado do Rio Grande do Norte. Possui o Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – CECAV, criado em 1997. Esse centro tem como finalidade propor, normatizar, fiscalizar e controlar o uso do patrimônio espeleológico, bem como fomentar levantamentos, estudos e pesquisas que ampliem o conhecimento sobre as cavernas brasileiras. Além de inúmeras cavernas, o município possui duas lindas cachoeiras que atraem os banhistas pela beleza na época do inverno.


Cavernas

A cidade tem aproximadamente 78 cavernas. Um espetáculo natural que deve ser apreciado por todos. As principais são: cavernas do Urubu, Rainha, Serra, Olho d’água, Rosário, Passagem Funda, Arapuá, Boqueirão.

Serras
As serras estão distantes da cidade entre 4 e 6 km, algumas delas são: as serras do Boqueirão, Mirador e do Mato Verde.

Cachoeiras

Cachoeira do Roncador
O espetáculo em Felipe Guerra fica por conta da Cachoeira do Roncador As chuvas fortes que caem no interior do estado causam inundações e prejuízos. Mas a abundância de água também transforma a paisagem árida de algumas áreas do sertão. Em Felipe Guerra, o excesso de água deu vida a umas das cachoeiras mais belas da região, que é apreciada pelos nativos por todo o inverno.

Cachoeira do Caripina
Com mais de 150 anos de existência, a Cachoeira do Carapina, localizada na comunidade de Rosário, mostra em seu período de inverno entre os meses de Janeiro a Junho, um espetáculo de belezas bucólicas formando-se um dos locais mais frequentados por visitantes do município e pessoas de outras cidades da região Oeste que vêm visitar um verdadeiro Oásis construído pela mãe natureza.
O nome da cachoeira que às vezes é confundido pelos próprios habitantes da pacata cidade, teve sua origem quando o agricultor, escultor e pescador Pedro Cardoso, morador nativo da região do Rosário, fazia trabalhos de esculpir carros de boi, carroças e canoas, muitas vezes ele estava realizando seu trabalho de esculpir e ouvia-se de longe o barulho de carapinar. O bater na madeira para esculpir e dar formação aos objetos, com uma associação da musicalidade do som das quedas das águas da cachoeira surgiu o nome de um dos locais mais interessantes da história do município.

Balneários e Áreas de Lazer
Balneário Beira Rio; Bukeirão Casa Show; Casa do Forró; Clube Maranata, Espaço Olho D’água, Área de Lazer GSM, Espaço Verde, Piscina do Brejo.

Casarões Antigos

Casarão construído por Tilon Gurgel do Amaral em 1881 (primeira residência da cidade). A maioria das casas está localizada na parte baixa da cidade (Brejo e Cidade Baixa). Existem residências e alguns armazéns antigos onde funcionam pequenas mercearias. A estrutura das construções é do Período Colonial. No Brasil, a Arquitetura colonial é definida como a arquitetura realizada desde 1500, ano do descobrimento, até a independência, em 1822.


Castelo

Localizado no alto da ladeira (entre a Cidade Alta e Cidade Baixa), na avenida Mira Selva, o Castelo é um dos pontos turísticos mais visitados pelos cidadãos e por pessoas de outras cidades. É de propriedade da Senhora Ritinha, que desde muito tempo alimentava o sonho de construir um Castelo com vista para a Igreja de Nossa Senhora. O Castelo atrai pela sua estrutura e pela bela vista das suas varandas, que abrange toda a cidade baixa, e a grande floresta de Carnaúbas, as grandes serras que encantam mais ainda aqueles que visitam este maravilhoso lugar.


Igrejas

Capela de São Pedro - Sítio Passagem Funda

A capela centenária foi fundada por André S. Barra e Mariana E. C. Barra em 29/06/1903. A capela, com sua beleza rústica, atrai os visitantes pela simplicidade e pelas imagens do Período Barroco.


Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A capela de Felipe Guerra foi construída em 24/11/1918, pelo Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral, em cumprimento de um Voto (promessa). O voto foi feito à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro para que seu rebanho bovino escapasse de uma grande seca. Por isso a Festa da Padroeira é comemorada em 24 de Novembro, visto que a festa é celebrada no dia 27 de junho, mas cada município tem a autonomia para definir a data que deseja festejar a sua Padroeira.


Eventos

A cidade é muito "festeira" e costuma comemorar vários eventos culturais como: Carnaval; Festa Junina; Semana Santa (Malhação de Judas); Páscoa; Vaquejadas; Forrós; Natal; Ano Novo; Emancipação Política; Abelhudo Rock.


Celebrações Religiosas

Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Padroeira da Cidade (14/11); Festa de São Pedro - Passagem Funda (29/06); Festa de São Lourenço - Sítio São Lourenço (Agosto); Coroação de Nossa Senhora - CNSPS (Mês de Maio); Festa da Igreja de Cristo (Agosto).


Cultura

Expressões: quermesses, ritos de semana santa, gincanas, teatro, quadrilhas, leilões, autos, novenários, procissões, terços, danças e banda de música.
Artesanato: fuxico, crochê, reciclagem, argila, palha de carnaúba, bordado. colcha de retalhos, tapeçaria, pintura, couro, biscuit, tear, papel e cerâmica.
Ofícios: esteireiro, puxador, artista de teatro, oleiro, sanfoneiro, violeiro, ferreiro, tirador de terço, doceira, raizeiro, carpinteiro, marchante, vaqueiro, cozinheiro, pescador, queijeiro, curador e rezadeira.
Outras atividades: tirador de mel, profeta de chuva, louceira, parteira, mestre de casa de taipa, mortalhador de defunto, embolador de côco, aboio, narrador de vaquejada, mestre de chouriço e contador de história.


Gastronomia

Comida Típica: buchada, panelada, galinha caipira, carne de bode, tapioca, bolo de milho, pamonha, canjica e baião de dois. Principais especialidades: pirão de galinha caipira com banana verde.
Comida de Festa: salpicão, lasanha, estrogonofe, creme de frango, tortas e churrasco.
Doces caseiros: doces de côco, leite, caju, mamão, doces de banana, abacaxi com banana e mamão com côco.
Lambedores: garrafada e mangará de banana, romã, casca de cumaru, sete ervas, babosa com aroeira, babosa com ameixa, cajueiro, babosa, babosa com mel, abacaxi e mastruz com leite.


Economia
Principais atividades econômicas: Agropecuária, extração de petróleo e gás natural, extrativismo, turismo e comércio.


O nosso município é muito rico em vários aspectos. Temos a honra e o privilégio de morar numa cidade calma e maravilhosa por natureza. Por isso, é importante que cada cidadão felipense reconheça tal plenitude e preserve o que temos de melhor. Para que os nossos descendentes possam, também, usufruir das belezas de Felipe Guerra (Pedra das Abelhas).

Postado: Secretaria de Educação.

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