O projeto de pesquisa tem como título "Utilização da palma forrageira e do capim buffel como estratégia de alimentação de cabras leiteiras em região semiárida".
O objetivo da pesquisa é substituir o milho em até 100% pela palma forrageira da variedade miúda utilizada na dieta de cabras leiteiras. Esse cereal, além de competir com a alimentação humana, não possui recomendação para seu plantio e cultivo de sequeiro em regiões do semiárido, pois é altamente exigente em água.
Desta forma, de acordo com os professores Genildo Pereira e Ângela Gracindo, que estão à frente do projeto, buscar alternativas alimentares para os caprinos que substituam a fonte energética das dietas, é de grande importância para a produção animal sustentável.
Além do alto teor em carboidratos solúveis, a palma forrageira também é fonte de água, já que possui em sua composição cerca de 87% a 90% de água.
Já o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN) está promovendo durante a semana o curso de produção de derivados de leite de vaca e cabra, voltado para produtores rurais e profissionais do setor. A capacitação integra o projeto Aprisco Nordeste e está sendo ministrada no Centro Tecnológico do Queijo (CTQ), instalado no campus do IFRN, na cidade de Currais Novos.
A proposta do curso é apresentar conceitos e fundamentos técnicos de produção, além difundir modelos padronizados dos processos de fabricação de derivados de leites bovino e caprino. O conteúdo (entre aulas teorias e práticas) é ministrado pelo consultor carioca André Guedes, que explica as boas práticas no uso do leite e os principais benefícios obtidos.
Para o gestor do Projeto Aprisco na região, Gustavo Cosme, o objetivo é agregar valor principalmente ao leite de cabra e despertar nos criadores e nos profissionais do setor para o agronegócio do setor de leite. "Essa é mais uma oportunidade de ajudar ao homem do campo a se capacitar e se tornar mais competitivo no mercado de derivados do leite", afirma o Gustavo Cosme.
O Projeto Aprisco do Sebrae está presente em 14 municípios do Rio Grande do Norte, com ações permanentes de capacitação e estratégias que garantem inserção no mercado e inovação tecnológica nos rebanhos. O trabalho, realizado desde 2005, atende atualmente a 720 produtores das regiões Central, Oeste e Seridó, contando com a parceria da Fundação Banco do Brasil, através do Programa Bioma da Caatinga.
Fonte: Radio Vale do Apodi:
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